Eu nem sei dizer como é gostoso se encontrar em um
gênero de leitura!
Eu sempre gostei de aventura, mundo diastópico/pós
apocalíptico. Mas vamos combinar que existem muitas histórias parecidas e eu [sim, vou jogar a máxima millennial na cara da
sociedade] não me via em nenhum deles. Tenho alguns livros
favoritos que sempre me trazem um quentinho no coração e um sorriso nos lábios.
A chegada de dois livros aqui me deu comichão para escrever sobre meu
gênero preferido, o afrofuturismo, que não é apenas um gênero literário, é uma
estética cultural que está presente nas artes cênicas, na moda, na música. É
uma mistura de diversos elementos de realismo mágico, arte africana, fantasia,
ficção científica entre outros e se utiliza de temas que tenham afinidade com a
diáspora africana por uma ótica da tecnocultura. [ufa]
O primeiro livro que li de ficção científica
centrada em pessoas pretas foi Despertar de Octavia E. Butler [ler é muito exagero, devorei as páginas e depois
reli tudo com calma]. Depois li Bloodchild em inglês e outros
livros que se encontram na minha estante até hoje [física ou real]. A chegada
de Binti e Lendários me fez pensar no gênero e em como eu me sinto bem nessa
vertente. A vontade é escrever um pouco sobre cada livro e o impacto que a
narrativa teve em mim. Seguimos, vamos ser se nessa história aqui tem outros
capítulos.
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